Trata-se de um troço de cerca de seis quilómetros, com sete estações, a executar, segundo a previsão da empresa de metro, entre 2023 e 2025.
Incluirá uma nova ponte sobre o rio Douro, que, além do metro, servirá para peões e meios de mobilidade ligeira, sendo objeto de um concurso de conceção autónomo, cujas 27 propostas apresentadas se encontram atualmente "em fase final de análise pelo júri".
O trabalho do consórcio projetista contratado para a segunda linha de Gaia "avança desde já" para a conceção da nova ligação, afiança a Metro do Porto, em comunicado.
Nos próximos meses, a Ayesa e Quadrante deverão apresentar o estudo prévio desta empreitada, "de modo a que o concurso público para a construção seja lançado ainda em 2022", perspetiva a empresa de metro.
A segunda linha de Gaia vai criar uma ligação e um rebatimento diretos com os serviços da CP na estação de comboios das Devesas, dando origem a um novo interface modal em Vila Nova de Gaia, para além de assegurar o serviço de metro a uma das zonas mais populosas da Área Metropolitana do Porto.
"Entre outras vantagens, trata-se igualmente de um investimento que aliviará a pressão sobre a Linha Amarela" (que liga o Hospital de São João, no Porto, a Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia), a mais procurada da rede, enfatiza a Metro do Porto.
O comunicado diz tratar-se de "uma das principais obras que o Governo incluiu no programa de Recuperação e Resiliência (PRR), financiado pela União Europeia.
O contrato de financiamento relativo à globalidade do investimento nesta linha, no montante de 299 milhões de euros, foi formalizado na semana passada entre a Metro do Porto e a entidade gestora do PRR.
Fonte: Jornal de Notícias