QUADRANTE vence projeto de reabilitação em Moçambique

O Grupo Quadrante anunciou que terá a seu cargo, em parceria com a Mota-Engil, Engenharia e Construção África, o projecto de reconstrução de áreas afectadas pelas cheias do Rio Limpopo, na zona sul da Província de Gaza, Moçambique.

Em comunicado de imprensa, a consultora portuguesa de engenharia revela que terá sob sua responsabilidade o projecto de reabilitação das estradas R890 Guijá/Chókwè e R448 Chókwè/Macarretane, correspondente ao Pacote 3 de um conjunto de projectos financiados pelo Banco Mundial com vista à reabilitação das estradas afectadas pelas referidas cheias.

Para este projecto, foi definido um contrato OPRC (Output and Performance based Road Contract), “em que o dono de obra é a Administração Nacional de Estradas e a fiscalização é assegurada pelo Banco Mundial”. A esta obra está associado um prazo de 18 meses para a realização dos trabalhos, que inclui projecto, obra de reabilitação e um período de manutenção de 12 meses”.

Segundo a Quadrante, as duas estradas, com uma extensão global que ronda os 29 quilómetros, têm trechos de atravessamento do Vale do Limpopo “em que as cheias tiveram grande impacto, destruindo total ou parcialmente as estruturas de pavimento e os aterros”.

O grupo destaca também que, “pela exigência do contrato e das condições locais”, o projecto será orientado “no sentido de dotar estas vias de uma capacidade de resiliência, que lhes permita resistir a fenómenos extremos, mantendo as suas condições estruturais e operacionais”. Estão também previstas soluções especiais para a protecção dos aterros, assim como a construção de passagens hidráulicas de grande secção, que, segundo a consultora, se destacam como os aspectos mais relevantes desta obra.

Para Tiago Costa, administrador da Quadrante e responsável pela área de Transportes, “o desafio deste projecto está não só relacionado com o objectivo de reconstrução de áreas devastadas por acontecimentos naturais, mas também com a criação de infra-estruturas particularmente resistentes aos fenómenos característicos da região, o que nos permite colocar as nossas melhores capacidades técnicas ao serviço do bem-estar da população”.


Fonte: 
Jornal Construir